Cachaça Brasileira: Oportunidades de Mercado e Tendências de Consumo

Também conhecida como ”pinga” ou “cana”, esse é o nome dado à aguardente de cana-de-açúcar produzida no Brasil, obtida através da fermentação e destilação do caldo de cana ou do melaço.

Famosa por ser genuinamente brasileira, é a segunda bebida alcoólica mais consumida no mercado interno, perdendo apenas para a cerveja.

A Região Sudeste é a maior produtora do setor, com destaque para São Paulo na produção de cachaça de coluna (ou industrial) e Minas Gerais na produção de cachaça de alambique. Logo atrás está a Região Nordeste e a Sul.

São mais de 40 mil produtores e desse total 98% são fabricantes de pequeno e médio porte.

A cachaça no exterior

Apenas 1% do total de cachaça produzida é exportado, para aproximadamente 60 países. Os principais países de destino em valor são: Estados Unidos, Alemanha, Paraguai, Portugal, Itália e França, com 44% das exportações destinadas à Europa.

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Apesar do volume em exportações estar abaixo do seu potencial, a bebida vem ganhando representatividade no cenário internacional e, segundo a Euromonitor International, é o terceiro destilado produzido localmente que mais se consome no mundo, perdendo apenas para a Vodka da Rússia e o Soju coreano.

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) desenvolveu o Regulamento de Avaliação de Conformidade da Cachaça (RACC), reconhecido por 80 países que, ao certificar a pureza da bebida e comprovar que ela está livre de substâncias nocivas à saúde, faz aumentar a aceitação no mercado internacional.

O acordo de livre-comércio entre os países do Mercosul e da União Europeia, que tem como objetivo a isenção tributária de forma gradual de determinados produtos, aumenta a expectativa dos produtores de cachaça de impulsionar a exportação da bebida para a Europa.

Tendências

Para ampliar a experiência do consumidor, apostar na diversificação do negócio é uma boa alternativa pois, a médio prazo, além de maior faturamento, os alambiques tendem a virar ponto turístico, recebendo pessoas interessadas em conhecer o processo de fabricação e degustar direto na fonte. Essa pode ser uma oportunidade para montar uma loja, fazer a venda sem intermediações e com o dólar atualmente valorizado, reduzir custos para manter a competitividade na exportação.

Ademais, relacionar a cachaça a caipirinha - uma bebida genuinamente brasileira - colabora para a sua inclusão cultural, histórica e sustentável e atesta o compromisso dos produtores com os consumidores.

Exportação de Cachaça

O setor, a destacar a produção artesanal, possui grande potencial de crescimento no mercado interno e externo. Porém, para a internacionalização dessas micro e pequenas empresas é fundamental suporte em relação às informações e processos necessários, além de operacionalizar a sua promoção.

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