Mercado de Moda Íntima: panorama e perspectivas para o ano

O mercado de Moda Íntima é muito promissor, pois além de possuir diversos nichos e subdivisões (como as versões masculinas e infantis, por exemplo), é extremamente lucrativo.

De acordo com dados do IEME (Instituto de Estudos e Marketing Industrial), o segmento de moda íntima emprega mais de 184 mil pessoas no Brasil e movimenta cerca de R$ 3,6 bilhões anualmente.

No contexto atual de pandemia, o fechamento do comércio afetou diferentes segmentos de negócios, entre eles os de vestuário tradicional. A moda íntima, por outro lado, tem tido bons resultados, principalmente em pijamas e lingeries. 

Empresas do setor viram o mundo digital como grande aliado, principalmente com o aumento de 40% a 50% de tempo em que os usuários ficam conectados durante a pandemia (dados da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel), para utilizarem o e-commerce como fonte predominante e quase exclusiva de negócios.

Em um momento tão atípico como esse, rodeado de incertezas e expectativas, minimizar os impactos dessa crise requer muita resiliência, reinvenção e estratégia. O Exporta Mais, plano que atende de forma personalizada micro e pequenas empresas de nove setores, inclusive moda íntima, atua de modo a minimizar esses impactos e impulsionar os resultados de micro e pequenos empreendedores no mercado internacional.


 

O MERCADO TÊXTIL 

Ao longo da última década vem ocorrendo uma tendência de descentralizar mercados que dominam o setor (como a China), abrindo novas portas para o mercado brasileiro. Essa tendência beneficia produtos diferenciados e com alto valor agregado, sendo o caso da produção brasileira.

O Brasil é uma região com muitas características geográficas vantajosas, as quais permitem uma grande diversidade de recursos naturais e matéria-prima. Esse é um dos grandes fatores pelo qual o setor têxtil brasileiro possui destaque na sua produção e comercialização internacional.

As confecções nacionais se espelham nas tendências mundiais para oferecer coleções com o padrão de qualidade utilizado internacionalmente e conseguir assim competir equiparadamente com o produto estrangeiro.

Historicamente, o principal mercado de exportação brasileiro ainda é o continente americano, principalmente Argentina, Estados Unidos e Paraguai. Com isso, ainda há muitas oportunidades para crescer em outras regiões. Em 2019, o setor exportou USD 918,7 milhões, com destaque para tecidos, vestuário e não tecidos. Exportar também é uma forma de se proteger em crises, como a que estamos passando agora.

A estimativa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) é de que as indústrias do setor fechem o ano com uso de 65% a 70% da capacidade. Além disso, há uma enquete feita com associados da Abit, na qual 68% dos respondentes afirmaram esperar uma retomada ao nível pré-quarentena em 12 meses. Pouco mais de 30% disseram acreditar que a produção têxtil e de confecções se normalize em seis meses.


MERCADO INTERNACIONAL

A indústria têxtil brasileira é a quinta maior produtora do mundo. Em 2019, a Cadeia Têxtil e de Confecção faturou 48,3 bilhões de dólares e exportou 2,6 bilhões de dólares. Além disso, o Brasil é referência mundial em design de moda praia, jeanswear e homewear, tendo crescido também nos segmentos de fitness e lingerie.

Segundo a Comex Stat, em 2020 o Brasil representou um total de mais de US$ 43 milhões em exportações. Os países mais presentes na quantia exportada são: Argentina, Estados Unidos, China, Paraguai e Uruguai. Esse número representa a realidade do mercado de vestuário brasileiro.

Para as empresas que querem exportar e ampliar o reconhecimento de sua marca, a B2Brazil possui um plano voltado para o setor de Moda Íntima. O plano setorial Exporta Mais auxilia pequenas e médias empresas que já exportam ou que têm potencial para exportação, desde a busca de compradores internacionais, passando pela comunicação de forma simplificada, passando pela adequação ao mercado internacional, negociação e logística. É a melhor forma para empresas iniciantes ou que já atuam no mercado internacional em todas as etapas do processo de exportação.


NEGÓCIOS EM 2021

Segundo pesquisas realizadas pelo IEMI, o valor médio gasto pelas consumidoras do país aumentou 20% em pouco mais de 2 anos.

Requisitos como conforto, cor, qualidade do tecido e delineação do produto ao corpo são essenciais. Cintura alta e rendas coloridas estão sempre em alta. Explorar o universo brasileiro, já que as grifes internacionais tendem a não desenvolver coleções vinculadas à cultura do seu país, e o conforto atrelado à beleza para o bem-estar no dia a dia são características associadas à moda brasileira.

Os canais digitais facilitaram muito a venda de Moda Íntima. Nesse período o  consumidor tem se aventurado nas compras online e se acostumou com algumas facilidades que, certamente, não deseja abdicar em seus consumos futuros (forma de pagamento, delivery, catálogo virtual).

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