

Por outro lado, os cinco que mais importaram foram:
O mercado de vinhos europeu não é apenas relevante quando se trata de exportação, afinal certos países da Europa também representam uma parte significativa da produção e do consumo dessa bebida. Segundo a OIV, em 2019, os países que lideraram a produção mundial de vinhos foram Itália (18%), França (16%) e Espanha (13%). Além disso, Portugal se destacou sendo o 5º maior produtor europeu e o maior consumidor de vinhos per capita do mundo, com uma média de 62 litros por pessoa no ano, seguido da França (52,2 litros/pessoa) e Itália (43,6 litros/pessoa).
No que tange à América Latina, Argentina e Chile apresentaram altos índices de consumo, 24,8 litros/pessoa e 15,8 litros/pessoa, respectivamente. O Brasil, em contrapartida, mostrou taxas de consumo menores, 2 litros/pessoa, sendo o estado do Espírito Santo com o maior consumo de vinho per capita (6,2 litros/pessoa), na frente de Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mesmo assim, o mercado brasiliero é muito promissor e possui características próprias.
Cenário brasileiro
Com uma produção de 2 milhões de hectolitros de vinho em 2019, o Brasil conquistou a sexta posição de maior produtor no hemisfério sul. Além disso, desde 2015, o volume das exportações brasileiras no comércio internacional de vinhos cresceu mais de 170%. Sendo que, em 2018, os principais compradores do vinho brasileiro foram o Paraguai, Estados Unidos, Reino Unido, Equador, Colômbia e Chile.
Já existem mais de 1000 vinícolas no Brasil, das quais 90% representam micro ou pequenas empresas. A região sul e o Vale do São Francisco são as maiores e mais famosas por apresentarem clima favorável para a produção.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), hoje extinto, entre 2017 e 2019 as vendas de vinho cresceram 15,85% no país. Segundo a pesquisa, quase 30 milhões de brasileiros maiores de 18 anos consomem vinho uma vez por mês, pelo menos.
Outra peculiaridade do mercado de vinhos brasileiros é sua performance em canais online. O Brasil é o terceiro maior mercado de vinhos em vendas digitais, representando quase um terço de todas as garrafas comercializadas na internet pelo mundo.
Como funciona a importação de vinhos no Brasil
O mercado de bebidas alcoólicas movimenta milhões de dólares todos os anos. Só nos primeiros cinco meses do ano passado, por exemplo, o Brasil importou mais de 200 milhões de dólares em vinho, o que se traduz em mais de 60 milhões de litros.
Todavia, o procedimento para importação de bebidas alcoólicas é mais complexo e burocrático do que para outros produtos. Existem muitos detalhes que demandam atenção.
Em primeiro lugar, algumas documentações são fundamentais e requisitadas, como:
Esses são alguns dos documentos mais importantes para importar bebidas alcoólicas no Brasil, todavia há outros que também são exigidos pela lei brasileira. Você pode encontrar a lista completa no anexo XLI da Instrução Normativa n.º 39 (27 de novembro de 2017), que segue a regulamentação do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).
Após reunir toda a documentação necessária, ela deve ser apresentada ao Mapa a fim de que ele a analise. Assim que o processo é protocolado, inicia-se uma fiscalização para verificar os documentos e, caso todos estejam coerentes com as leis brasileiras, o produto importado é liberado.
Depois disso, é preciso comunicar às autoridades governamentais para que elas coletem uma amostra do vinho e façam uma análise para identificar se existem substâncias, como cinzas, corantes, sulfatos, cloretos, entre outros, nos vinhos importados.
Com tudo certo, o Mapa inspeciona os laudos e documentações novamente para seguir com a emissão do Certificado de Inspeção o qual, uma vez emitido, torna o produto apto a ser comercializado no mercado interno brasileiro.
Além disso, no que diz respeito aos rótulos, a legislação brasileira obriga que eles contenham as seguintes informações:
No momento da liberação, caso falte algum desses tópicos, o Ministério da Agricultura vai exigir que eles sejam colocados, o que pode acabar gerando custos inesperados de reetiquetagem, por isso fique atento!
Perspectivas futuras
O panorama e expectativas para o futuro do comércio internacional de vinhos são positivos e prósperos. O ano de 2020 mostrou que, com o cenário de isolamento social em virtude da pandemia do novo coronavírus, o consumo de vinhos no Brasil está aumentando mais do que 50% em relação ao mesmo período de 2019.
Além disso, o tratado comercial firmado no ano passado entre a União Européia e o Mercosul traz boas expectativas para o mercado de importação de vinhos, facilitando a compra de vinhos europeus.
A B2Brazil apresenta uma ótima solução para quem quer importar ou exportar vinhos, pois, além de contar com o suporte de um time especializado, nossa plataforma oferece um espaço o contato entre vários fornecedores e compradores de forma prática, rápida e online, com o objetivo de te ajudar a alcançar êxito no mercado internacional.
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